Você acompanhou o primeiro trimestre da nossa gravidinha? Clique aqui e leia aqui o primeiro post.
Não, a gravidez dela não evolui de forma mais acelerada do que a das outras mortais, mas é que ela demorou tanto para escrever pra gente que “acumulou” um pouquinho. kkkkk.
Agora ela conta para a gente como está sendo o segundo trimestre…
Várias mudanças
O que mais me marcou no segundo trimestre foram alguns desejos super incomuns como comer no Mc Donald’s. Sim! Eu sou super contra, mas algumas vezes não consegui resistir. Durante duas semanas também tive muita vontade de comer aquelas gomas azedas que mais se assemelham a jujubas no Brasil. Mas não foram apenas de coisas que fazem mal que eu tive vontade, comi também muita tangerina. Aliás, continuo comendo pelo menos 2 por dia. Isso é bom, pois é uma fruta super saudável e não é calórica. Acho que também tem me ajudado a não ficar gripada.
Por falar nisso, gripe é uma coisa que tem me tirado o sono, pois uma mulher grávida não pode tomar remédios e nem apelar para aqueles produtos fortes para desentupir o nariz. Meu marido ficou gripado por 1 semana durante o meu quinto mês de gestação e teve que dormir no sofá. Pela primeira vez em 6 anos de relacionamento, coloquei meu marido lá, mas não porque brigamos, rs.
Foi também durante o quinto mês que meu bebê começou a mexer de verdade, não apenas aquela sensação de borboletas no ventre. Sempre li relatos de mulheres super emocionadas com a primeira mexida dos bebes, mas eu sinceramente não me comovi, pelo menos não com isso. Por outro lado, tenho chorado por coisas super banais. Não posso ver nenhum vídeo um pouco triste, que já choro desesperadamente. Nunca fui tão emotiva assim na vida, mas são coisas da gravidez.
A grande emoção que eu senti na verdade até o momento foi de ver no final do sexto mês de gestação um pingo (ou melhor, menos que isso) de um líquido saindo dos meus seios. Não posso chamar de colostro, pois não era amarelado, nem tão pouco de leite, pois era transparente. Pra falar a verdade eu não sei, mas fiquei emocionada, pois no fundo sempre temos medo de não ter leite para alimentar a cria.. tomara que dê tudo certo.
4. mês
5. mês
6. mês
O sexto mês também foi marcado por um outro tema: como criar crianças em um ambiente bilingue ou trilingue, que é extamente o nosso caso. Em casa meu marido é espanhol, eu sou brasileira e vivemos na parte alemã da Suíça. Comprei um livro que tem me ajudado bastante e gostaria de compartilhá-lo aqui:
Outro livro que me pareceu excelente, mas que ainda não comecei a ler é este:
Não sei se existe a versão em português de algum desses livros.
Estou quase no 7º mês e preocupada com as últimas fotos da gravidez, que precisam ser especiais. Como diz o ditado, quem não tem cão caça com gato. Não tenho praia perto e por isso, escolhi fazer as fotos em uma montanha, de preferência com muita neve e sol, já que estaremos em dezembro…
Outra coisa que ainda vai acontecer até o final deste trimestre é o chá de fraldas, mas esse é tema para outro post.
Até agora quase não acredito que existe um serzinho dentro de mim, é uma sensação muito louca saber que tenho “o poder” de gerar uma vida e que daqui a pouco ele estará nos meus braços.
Mas peraí! E as estrias?
Ainda não apareceram e penso que seja um conjunto de genética + quanto peso a mulher engordou + hidratação (tomar muita água e passar bastante creme). E por falar em creme, esta virou a função do maridão em casa, contratado para dar carinho e massagem na barriga todos os dias, enquanto tem a oportunidade de falar ou cantar para o baby (ele sempre canta a mesma música, rs). Um dia desses ele disse que deu para escutar o coração dele colocando o ouvido na minha barriga. Será mesmo? Bom, pelo menos, além de ele se sentir útil, consegue também participar de forma mais ativa da gravidez.
