Toda família brasileira na Suíça deveria conhecer a ABEC!
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Toda família brasileira na Suíça deveria conhecer a ABEC!

07 mar 2015

ABECÉ com imensa alegria que estamos publicando esse post sobre a ABEC –  Associação Brasileira de Educação e Cultura. Conheço a ABEC desde que comecei meu trabalho voluntário no CEBRAC, em Zurique, e sempre admirei o trabalho deles. Mas somente quando me tornei mãe é que comecei mesmo a entender a importância do ensino do português como língua de herança.

Hoje, cada frase em português que a Isabella fala arranca de mim um sorriso. Vê-la conversando com tanta fluência e desenvoltura me enche de orgulho, e adoro quando ela aponta pra alguma coisa e pergunta “Mamãe, como fala isso em português?”. Sempre achei essencial os pais ensinarem aos filhos seu idioma materno. Sei que cansa e desanima quando falamos em português e recebemos a resposta em suíço-alemão. De novo. E de novo. Mas uma hora parece que dá um clique naquelas cabecinhas tão pequenininhas e aí todo o esforço valeu a pena.

Para mim o português é muito mais do que um idioma a ser adicionado no currículo dos meus filhos. É um canal para que eles possam se comunicar livremente com os avós e a família que permanece no Brasil. É o passaporte para que se sintam parte de algo muito maior do que a vida aqui na Suíça. E acima de tudo, é uma forma de conexão entre a gente e a melhor maneira para que eles me compreendam melhor, pois o idioma traz consigo toda uma identidade, história, valores, cultura e costumes.

Nós do mamisabroad somos super interessadas em aprender mais sobre a educação de crianças em famílias bilingues. Já participamos de palestra sobre o assunto e publicamos post de especialista. Desde que criamos o blog estamos convidando a ABEC para um bate-papo, mas como é difícil conseguir um tempinho com essas mulheres tão ocupadas ;)… Finalmente a Miriam Vizentini Müller, coordenadora pedagógica da ABEC há 18 anos, encontrou uma brechinha na sua agenda para conversar conosco. EBA!

Formada em Psicologia pela PUC-SP, com Licenciatura em Educação, Míriam se mudou com a sua família para a Suíça em 1990. A vontade de trocar experiência com outros brasileiros era grande e ela foi se envolvendo em algumas poucas associações existentes na época, focadas na integração de imigrantes. O caminho para o surgimento da ABEC, porém, foi longo. Em 1996 foi criado o CEBRAC, através do trabalho voluntário de algumas mulheres que tinham o intuito de disseminar a cultura brasileira e apoiar os brasileiros residentes aqui na Suíça. Seis anos depois, em 2002, nasceu dentro do CEBRAC a ABEC, responsável pela coordenação dos cursos de língua e cultura para crianças brasileiras.

Hoje em dia a ABEC é um grupo independente e atua em diversos cantões. Do nosso convívio com mães brasileiras aqui na Suíça, seja na nossa roda de amigas ou através do grupo de encontro que coordenamos com mais outras duas voluntárias, percebemos que muitas pessoas infelizmente não conhecem a ABEC. Isso tem que mudar! Então aqui abaixo vai mais um pouquinho da nossa conversa com a Miriam, que respondeu a todas as nossas perguntas com muito carinho. Obrigada, Querida!!!

MA: Como funciona o trabalho da ABEC? Quem faz parte do grupo de vocês?
Míriam: Antes de mais nada, agradeço o interesse em divulgar esse nosso trabalho. Uma das dificuldades que temos é justamente alcançar as famílias das crianças que têm uma origem brasileira, pois os professores suíços apenas comunicam os pais das crianças que estão no Kindergarten sobre essa possibilidade de aprendizagem do idioma de origem.
Então, nós da ABEC somos os responsáveis pelos cursos de Língua e Cultura, conhecidos como HSK – Heimatlicher Sprache und Kultur, chamado atualmente no Brasil Português como língua de herança (POLH).

Esses cursos existem na Suíça desde os anos 40, quando no pós-guerra as famílias italianas que para cá imigraram preparavam suas crianças para um possível retorno ao país de origem. Os cursos se estenderam e passaram a ser oferecidos por diversas embaixadas. Infelizmente não é o caso do Brasil e dos países latinoamericanos. Por isso criamos o CEBRAC em ‘96, a exemplo da ALILEC (associação dos países latinoamericanos), quando as Secretarias de Educação passaram a aceitar gestores de associações não governamentais interessados neste trabalho.

Atualmente a ABEC, associação formada em sua maioria por professores e pais, é a responsável por esse trabalho, na Suíça de língua alemã – aproveito para dizer que na Suíça francófona, esse trabalho é desenvolvido pelo grupo Raízes. Temos uma equipe de professores formados em Letras, Pedagogia, Psicologia, ou com Licenciatura Plena, que constitui nosso corpo docente. Dividimos o trabalho (voluntário) administrativo e pedagógico entre os membros da diretoria; Arlete Baumann é a coordenadora escolar, Sandra da Silva responde pela Educação Infantil e eu pela Educação Fundamental. Temos uma equipe pedagógica para treinamento de professores e desenvolvimento de material. As aulas são ministradas nas escolas públicas, quando as salas de aula estão livres, ou seja, na maioria das vezes às quartas-feiras à tarde, ou fins de tarde nos outros dias da semana. O foco de nossas aulas tem sido a comunicação oral, a leitura e análise de textos de temas interessantes para o conhecimento de nossa cultura. Criamos nosso material e usamos também os textos produzidos por nossos alunos em nossas aulas. Através desses, trabalhamos a ortografia e regras gramaticais de nosso idioma. Nosso tempo é limitado, são apenas duas horas-aula semanais. Nossas turmas, na maioria heterogêneas, são formadas por crianças e jovens que falam português, em geral, apenas no círculo familiar e durante as aulas. É um trabalho pleno de desafios e que exige muita dedicação de alunos, pais e professores. As notas de aproveitamento dos nossos alunos são transcritas no boletim oficial suíço, na maioria dos cantões, a partir da segunda série.

MA: Vocês contam com subsídio do governo brasileiro ou suíço? Os pais têm que pagar alguma mensalidade?
Míriam: Subsídios financeiros diretos não. Como as cidades e vilarejos suíços disponibilizam salas de aulas, sem ônus, nos horários em que estão livres e algumas escolas ainda ajudam com material como papel, cópias, cadernos e não se tem gastos com luz e aluguel de espaço e como somos uma organização não governamental sem fins lucrativos, isso permite que os pais desembolsem bem pouco a cada semestre, como ajuda de custo para remunerar os professores. A Suíça deixa claro que o financiamento dos cursos é de competência dos países/associações gestores, mas o controle de qualidade dos cursos é feito pelas Secretarias de Educação cantonais. Há análise currículo, observações de classes.

Os Cantões Zurique, Berna e Argóvia proporcionam aos professores de Língua e Cultura oficinas anuais para aperfeiçoamento e atualização.

A Comissão Pedagógica Intercultural da Secretaria de Educação de Zurique propicia uma troca entre os países gestores dos cursos, em geral com representantes das embaixadas (a ABEC representa o Brasil, dela faço parte desde 2002). Nela discutimos os problemas comuns, desenvolvemos trabalhos que podem ser aproveitados por todos os grupos linguísticos, como materiais adequados à realidade dos cursos e o Quadro de referência curricular para os cursos de língua e cultura (Rahmenlehrplan –ZH). Apesar do ensino ser de competência de cada cantão, Zurique tem influenciado os demais cantões suíços em relação ao que foi desenvolvido para os nossos cursos. Essa é a parceria que temos com a Suíça.

Quanto ao governo brasileiro, nos últimos anos os cursos têm sido alvo de certo interesse por parte do MRE. Recebemos livros didáticos, alguns projetos têm recebido alguma ajuda financeira, como o Curso de formação de professores POLH, em que a ABEC foi pioneira na Europa, algumas de nossas festas culturais (junina, carnaval, noite da bossa-nova) e, mais recentemente, a impressão dos livros de contos dos brasileirinhos, nosso Pipoca, brigadeiro e guaraná. São ajudas pontuais, com as quais não podemos contar quando fazemos um planejamento anual, pois são incertas. Claro que isso dificulta, pois a manutenção da associação e dos cursos ainda é dependente do trabalho voluntário, das doações e festas e da taxa semestral.

Com o Elo Europeu, grupos de brasileiros de outros países que atuam na mesma área vêm trocando experiências o que mostra que esses cursos vêm ganhando em importância e visibilidade. Nossos governantes estão sendo pressionados a levar-nos cada vez mais a sério.

MA: Em quais cantões vocês atuam? Como são formados os grupos de alunos?
Miriam: Atualmente temos 26 cursos em andamento, nos cantões ZH, AG, BE, BA, SG, TH, SO.

Onde existir um grupo de pais/alunos interessados no curso é possível criar uma turma. Para começar, entrar em contato com a secretaria da ABEC. Existe um prazo para pedir permissão para o uso de salas de aula às prefeituras e organizar um professor, o que quer dizer que é preciso planejar com certa antecedência. Uma classe precisa ter um número mínimo de 7 alunos, para a taxa semestral regular (CHF 245.-). Existe um desconto de CHF 50.- para os irmãos. Turmas menores (exemplo para 5 alunos) já têm taxa de CHF 333.-

MA: Com quantos anos podemos matricular nossos filhos? Onde conseguimos mais informações?
Míriam: Temos grupos de Educação Infantil nas cidades de Zurique e Winterthur, ou seja, a partir de 5-6 anos.

A maioria das turmas é de Educação Fundamental. Quanto mais crianças, maior a chance de diminuir a heterogeneidade quanto à faixa etária por classe, o que facilita o trabalho em sala de aula.

Maiores informações na secretaria (horário determinado pelo trabalho voluntário):

Konradstrasse 1
CH-8400 Winterthur
052 203 10 17
Email: hsk@abec.ch
Web: www.abec.ch

MA: O que você acha do sistema educacional suíço? Na sua opinião quais são as maiores dificuldades que os brasileiros encontram com relação à adaptação à esse sistema? O que podemos fazer para facilitar esse processo?
Míriam: Bem, não me considero expert para dar opinião … mas vou fazê-lo como mãe, ja que vivi essa realidade com meus filhos, que vieram pequenos para cá. A Suíça é bem considerada no campo educacional. E, como em muitas coisas por aqui, existe uma cultura do não-se-mexe-no-que-está-dando-certo.

Mas apesar disso, preciso ser justa, desde que cheguei, assisti a algumas mudanças, ao menos em nível organizatório. Pedagogicamente falando, é difícil avaliar, pois os cantões são independentes, não existe um ministério da educação que regula por exemplo o currículo. Existem parâmetros, mas os professores decidem o que dar em sala de aula. Essa independência, salutar por um lado, deixa o ensino à mercê da formação/intenção do professor. Tive experiências bem diversas com os professores de meus filhos. Alguns foram arrojados, apostaram na diversidade da classe e tiveram alunos vitoriosos, outros eram mais tradicionais, menos flexíveis. Digo que nosso caminho foi árduo. Precisei brigar bastante no início, principalmente no caso de meu filho, que havia iniciado o processo de alfabetização no Brasil, no antigo pré e foi colocado numa 1ª série em que os alunos iam iniciar o processo e ainda numa classe especial, já que ele vinha de fora… era um chororô, não queria ir à escola “com aquelas crianças que nem sabem escrever a letra a”, como ele dizia. Depois de muita insistênca e com a ajuda da professora de DAZ (Alemão como segunda língua) ele foi colocado em outra escola, em outro Dorf e numa classe regular… hoje é jornalista.

O que posso dizer para resumir: pais, estejam presentes em todas as reuniões, mostrem interesse no desenvolvimento escolar de seus filhos, sejam parceiros, quero dizer, críticas desde que respeitosas e positivas e, se perceberem que não estão sendo levados em consideração, saibam que podem sempre apelar para outras instâncias (Schulpflege). E aprendam o idioma local, para não depender de tradutores, além de serem melhor considerados. Já ouvi muito professor suíço queixar-se de famílias que deixam a educação só a cargo da escola.

As maiores dificuldades das famílias que chegam está na avaliação e consequente inserção nas classes.

Também existe uma certa crença entre os brasileiros com nível de estudo universitário (no qual me incluia) de que sem ir para a Universidade não seremos ninguém. Hoje vejo que existem outros caminhos, que as escolas secundárias podem levar ao ensino superior se assim o jovem desejar e que os pais não precisam gastar tanta energia, caso a criança não passe diretamente para o ginásio/escola cantonal. Aprendi também que devemos respeitar nossas crianças que apresentam talentos diferentes dos nossos sonhos e que aqui têm chances de receber mais instrução do que se estivessem no BR, com uma formação profissional.

Só mais uma coisa: não comparar (aparente conteúdo) uma série daqui com a mesma do Brasil, como por exemplo: “aqui ainda nem deram n e lá já estão em y ”. Ora, aqui a carga horária é maior e o grau de profundidade com que cada tema é tratado é bem diferente do nosso país. Citando novamente exemplo de meu filho, que estava inconformado com o fato de estar com 20 anos e terminando a Kanti, enquanto uma prima de 17 já estava na Uni. Quando esteve em São paulo foi visitar a classe dela e voltou dizendo que aquela aula do 1° ano da Facu ele já tinha tido na Kanti … Comparar é sofrer sem necessidade.

MA: Na sua opinião quais são os maiores desafios que famílias bilingues enfrentam na educação de seus filhos?
Míriam: Manter o idioma, digamos, minoritário, claro. Este é um trabalho que exige paciência e constância, para ser consistente e eficaz. Em primeiro lugar devemos ter claro: quero que meus filhos falem, leiam, escrevam em português? A partir dessa certeza, colocar como objetivo o uso permanente do idioma em casa, desde a gestação, isso é fundamental. Hoje sabe-se que apresentar os dois idiomas, até mesmo em confrontação, é salutar.

Mas isso não significa misturar na mesma frase palavras das duas línguas, se você é o modelo! Sabemos que emprestar palavras de uma língua a outra vai acontecer, mas para ser eficaz, o modelo deve ser consistente…

Ai. Ainda há muito o que falar a esse respeito !! Vou ficar horas aqui falando rsrsrs.

MA: Como podemos ajudar nossos filhos a aprender português sem se sentirem forçados ou obrigados? O que podemos fazer em casa para estimular a curiosidade dos pequenos e o prazer deles em falar português?
Míriam:
Aprender a língua de um, ou melhor, dos pais deve ser uma coisa natural, na apresentação do(s) vocabulário(s), na formação das frases, falando, cantando, jogando, lendo com a criança, mostrando uma relação de prazer e carinho com as línguas. Existem muitos livrinhos de história escritos, a cada página, com frases em diferentes idomas, chamando a atenção da criança para o fato de que existem várias maneiras de falar a mesma coisa.

E é preciso estimular que as crianças falem e não apenas escutem… mesmo que em alguns momentos precisemos respeitar demonstrações de cansaço por parte da criança, que chega em casa aquecida com a língua local. Perseverança (parental) é a palavra-chave.

Com a internet tudo ficou mais fácil, mas é preciso selecionar bons sites de histórias, músicas, desenhos, jogos e aplicativos etc .

E colocar a garotada em nossos cursos ;-). Procuramos selecionar temas interessantes e motivadores, textos com o melhor da literatura infanto-juvenil que temos no Brasil, trazendo tudo isso para nossas aulas.

Mas também não é necessário atropelar o aprendizado. Se a criança está em fase de alfabetização… existem pontos de vista divergentes… eu, particularmente esperaria para introduzir a escrita em português a partir do 2° ano da EF.

MA: Nós tivemos o prazer de visitar a Pestalozzi no dia em que vocês estavam fazendo o lançamento do livro “Pipoca, brigadeiro e guaraná”. Conte pra gente um pouquinho mais sobre esse e outros projetos futuros.
Míriam: Esse projeto era um sonho antigo, que nos deu muito prazer e muito trabalho.

“Pipoca, brigadeiro e guaraná”, nasceu para ser uma coletânea dos melhores textos produzidos em sala de aula por nossos alunos, como forma de valorizar e incentivar este trabalho, já que as atividades escritas não são as mais amadas e nem sempre são recebidas com prazer. Quem aprende um idioma enfrenta dificuldades na hora de escrever, faz parte do processo. O livro foi planejado para ser lido nas duas línguas, assim valorizamos a riqueza que é poder compreender e se fazer compreender nos dois idiomas. As histórias foram traduzidas para o alemão, muitas vezes pelos próprios autores, valorizando sua condição bilingue, para que eles tivessem a consciência de que estão desenvolvendo competências para ler e escrever nos dois idomas, alemão e português. Muitas das histórias retratam, simbolicamente, a realidade em que vivem nossas crianças: personagens sonham estar em outro lugar, trocam de corpo com outro, modificam-se, adaptam-se. Magia, mistério, aventura e imaginação vêm para lidar com a situação “viver entre dois mundos”, duas culturas.

O trabalho envolveu todas as turmas da ABEC que se dispuseram a participar. Ter o livrinho, que ficou lindo, nas mãos foi quase mágico. Muitos alunos querem que a gente faça um segundo, porque querem repetir e outros porque agora querem participar !

Quanto à produção, devo dizer que foi um trabalho imenso! Além do trabalho da escrita das histórias com os alunos em sala de aula (porque não se sai escrevendo e pronto, é preciso preparar a classe, oferecer modelos e de certa forma algumas “fórmulas”), da ilustração feita pelos autores, foram horas de leitura e seleção das histórias enviadas – eu diria que foi a parte mais divertida! A parte mais cansativa foi sem dúvida a de digitação e correção.

A capa foi feita por uma profissional brasileira que tem ilustrado cartões e prospectos da ABEC. A impressão foi entregue a uma gráfica – e foi a única etapa deste imenso trabalho financiada pelo MRE via consulado brasileiro de Zurique. O restante foi voluntário… mas ficou tão bom que nos encheu de orgulho !

Outros projetos? Bem, já tivemos teatro infantil, que sempre vale a pena repetir, continuar a desenvolver material prório e adequado à realidade de nossos alunos, enfim, há muito o que fazer!

Com carinho, Grazi
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7 comentários
  1. Gisele Fila Costa Pinto
    26 maio 2021

    Olá

    Gostaria de saber mais sobre crianças na Suíça, escola e médicos. Meu filho tem TDHA E TOD como ficaria na escola??

    Obrigada, Gisele

    • Oi Gisele
      tudo bom?

      Geralmente a escola Suíça està preparada e tem todo o suporte para crianças que apresentem diagnosticos de TDHA e Tod, a escola tem o suporte de psicologas e observam e acompanham as crianças, mas como aqui na Suìça tudo depende de cantão para cantão, a escola pode variar bastante, falo da escola no cantão alemão que moro, mas existe diferenças entre a suíça alemã, francesa e italiana e as experiências podem ser bem individuais,por isso fica dificil eu te dizer 100% que em todas as escolas funcionam igual, pois não funcionam. Quanto aos médicos tem aqueles que gostam dos médicos suíços e tem aqueles que não gostam, se você tiver sorte pode pegar um médico bom, eu tive sorte com o pediatra do meu filho, gosto muito dele. Abraços Rita

  2. Maria Hengge
    14 out 2022

    Olá!!!!
    Eu estou em Baden,e meus filhos ainda no Brasil,quero muito saber de vocês mães como fazer para da o primeiro para eles não sofrerem tanto com a língua.E se aqui na Suiça tem ajuda para eles nas escolas públicas(falo ajuda família).
    Confesso que estou meia perdida!!!!!

    • Oi Maria tudo bom

      Ao ingressar na escola publica, seus filhos terão todo suporte em relação a lingua, se for necessário terão aulas extras de DAZ (alemão como segunda lingua) e dependendo da idade deles, a adaptação é mais fácil do que imaginamos. Crianças sao esponjas e aprendem muito fácil.

      qualquer duvida é so perguntar?

      Abraços

  3. Lizandra Mächler
    08 dez 2022

    Hola ! Boa noite tudo bem
    Me chamo Lizandra
    E encontrei seu Zeit no Google achei interessante seu trabalho parabéns 🎉

    Mas minha pergunta é ‘ se vc conhece alguma escola brasileira na Suiça que eu possa me entegrar e terminar meus estudos ensino médio . Gostaria ae você estiver tempo para me Responder ou mesmo ligar para meu número . Moro em Zurich kilchberg. De já agradeço seu carinho.

    • Oi tudo bom!
      Desculpa a demora em responder sua mensagem, eu sei que você pode fazer online os seus estudos e fazer uma prova de conclusão, mas agora não me lembro o nome. O que você pode fazer é entrar em contato com o CEBRAC em Zurique, eles podem te dar a informação mais detalhada.

      Abraços
      Rita

  4. Castelo Mirtes
    31 mar 2023

    Boa tarde gostaria de saber como faço para colocar minha filha de 13 Anos no curso de língua portuguesa aqui em zurique?
    Muito obrigado